Você já tinha ouvido falar nesse assunto?
A indústria Criativa não é assunto novo, mas muita gente não conhece.
Então vamos falar um pouco sobre esse conceito que na verdade sempre existiu, pois quando falamos de invenção ou evolução de produtos, estamos automaticamente falando da criatividade humana.
O que mudou então?
Antes o foco era ser capaz de produzir em tempo recorde com menor custo possível, hoje o desafio vai além, pois os quesitos citados permanecem, e além de usar o intelecto, é necessário se diferenciar em detalhes, seja no conceito ou no seu modelo de negócio, não importa.
A ideia é que cada dimensão do produto ou serviço seja minimamente explorada a fim de propor muito além do que apenas novidades.
Com tantos avanços tecnológicos e globalização, algumas facilidades foram acrescentadas a esse processo criativo digamos assim, a inteligência artificial permitiu por exemplo que máquinas assumissem essa atividade criativa.
Mas não esqueçamos que esses robôs, antes de mais nada, é criação humana, ou seja, seu ponto de partida continua sendo a nossa criatividade.
Estamos falando aqui do capital intelectual como a principal matéria-prima na produção de bens e serviços. O capital intelectual não é somente o conjunto de conhecimentos e habilidades dos recursos humanos de uma empresa, ele também é composto pelos conhecimentos adquiridos, documentos e sua cultura organizacional, é claro.
São recursos abstratos, diferente de uma estrutura física, um móvel, um veículo. O que conta neste processo é que a empresa seja capaz de utilizar os seus conhecimentos e com criatividade inovar e gerar valor aos seus clientes.
A criatividade tem valor fundamental no planejamento estratégico de toda organização. Vamos tomar com o exemplo aqui o caso do Uber, que revolucionou o transporte nas cidades e é fruto da criatividade de empreendedores.
Indústria Criativa
A indústria criativa revoluciona todo o ecossistema do empreendedorismo, trazendo grandes benefícios aos seus criadores, à sociedade e aos gestores públicos, pois geram soluções inovadoras para problemas das nossas rotinas ou, então, trazem melhorias para produtos e serviços que já utilizamos.
Empreender na indústria criativa é criar um negócio de alto valor agregado. Essas inovações geram novos mercados e influencia outros empreendedores à abrirem seus negócios, criando assim um ciclo virtuoso de geração de recurso e emprego.
Você já deve estar se perguntando: “E quais atividades seriam essas da Indústria Criativa?”
Vários negócios tradicionais já fazem arte desta indústria, quer ver um? A indústria da moda!
Hoje a indústria da moda é super diversificada, coleções que vêm e vão, e tudo isso por conta da diversificação ocorrida após inovação de quem enxergou potencial para se vender muito mais ao quebrar padrões de uma época onde não haviam grifes e nem marcas estampadas nas peças de roupas, onde todas as roupas feitas por alfaiates ou em massa e padronizadas.
Mas há uma série de outras atividades, vamos falar um pouco mais sobre isso…
De forma geral, podemos classificar as atividades da Indústria Criativa da seguinte maneira:
Sítios culturais: sítios arqueológicos, museus, bibliotecas, exposições
Expressões culturais tradicionais: artes e artesanato, festas, celebrações
Artes cênicas: música ao vivo, teatro, dança, ópera, circo, fantoches
Artes visuais: pintura, escultura, fotografia, antiguidades
Audiovisuais: cinema, televisão, rádio e outros derivados da radiodifusão
Editoração e mídia impressa: livros, imprensa e outras publicações
Novas mídias: softwares, videogames, conteúdos criativos digitalizados
Serviços criativos: arquitetura, publicidade, pesquisa e desenvolvimento, atividades culturais e recreativas
Design: interiores, gráfico, moda, joias, brinquedos.
Como iniciar na Indústria Criativa?
Se você pensa em empreender na indústria criativa, comece sempre pensando em como melhorar algo, muitos empreendedores se desgastam buscando soluções inovadoras com alguma ideia mirabolante, quando na verdade a solução inovadora é melhorar algo que já existe, ou seja, sanar problemas (lembre-se do exemplo do Uber, era para ser um serviço de luxo e acabou se adaptando e hoje é o maior concorrente do táxi.)
Invista em parcerias e aprenda com quem sabe, há desenvolvedores de projetos em busca de parcerias, seja para injetar dinheiro em grandes ideias ou atuar como mentor compartilhando experiências e aconselhar sobre questões estratégicas.
Invista na capacitação de seus colaboradores!